segunda-feira, agosto 23, 2010

Me despedindo de Santos...

Neste domingo de sol como sempre, fui dar minha caminhada matinal e me dei conta, como vou sentir falta desta "areinha escura", onde faço minhas corridas ou dou minhas caminhadas.
Nasci respirando essa maresia e vou sentir falta dela.
Como já tive fora uns tempos, tenho consciência do quanto preciso desse mar pra ser feliz.
Vou, mais volto.

By Mari

quinta-feira, agosto 19, 2010

NÃO DÁ PRA NÃO LER... e não refletir

Arnaldo Jabor - Ele é o cara!!

Texto imperdível, que fiz questão de replicar aqui.
A felicidade é uma obrigação de mercado

Desculpem a autorreferência, que é vitupério - mas, estou terminando meu filme A Suprema Felicidade, que me tomou três anos, entre roteiro, preparação e filmagem. Agora, sairá a primeira cópia.
Amigos me perguntam: "Que é essa tal de A Suprema Felicidade? Onde está a felicidade?" Eu penso: que felicidade? A de ontem ou a de hoje?
Antigamente, a felicidade era uma missão a ser cumprida, a conquista de algo maior que nos coroasse de louros; a felicidade demandava "sacrifício". Olhando os retratos antigos, vemos que a felicidade masculina estava ligada à ideia de "dignidade", vitória de um projeto de poder. Vemos os barbudos do século 19 de nariz empinado, perfis de medalha, tirânicos sobre a mulher e os filhos, ocupados em realizar a "felicidade" da família. Mas, quando eu era criança, via em meus parentes, em minha casa, que a tal felicidade era cortada por uma certa tristeza, quase desejada. Já tinha começado o desgaste das famílias nucleares pelo ritmo da modernidade.
Hoje, a felicidade é uma obrigação de mercado. Ser deprimido não é mais "comercial". A infelicidade de hoje é dissimulada pela alegria obrigatória. É impossível ser feliz como nos anúncios de margarina, é impossível ser sexy como nos comerciais de cerveja. Esta "felicidade" infantil da mídia se dá num mundo cheio de tragédias sem solução, como uma "disneylândia" cercada de homens-bomba.
A felicidade hoje é "não" ver. Felicidade é uma lista de negações. Não ter câncer, não ler jornal, não sofrer pelas desgraças, não olhar os meninos malabaristas no sinal, não ter coração. O mundo está tão sujo e terrível que a proposta que se esconde sob a ideia de felicidade é ser um clone de si mesmo, um androide sem sentimentos.
O mercado demanda uma felicidade dinâmica e incessante, cada vez mais confundida com consumo, como uma "fast-food" da alma. O mundo veloz da internet, do celular, do mercado financeiro nos obriga a uma gincana contra a morte ou velhice, melhor dizendo, contra a obsolescência do produto ou a corrosão dos materiais.
A felicidade é ter bom funcionamento. Há décadas, o precursor McLuhan falou que os meios de comunicação são extensões de nossos braços, olhos e ouvidos. Hoje, nós é que somos extensões das coisas. Fulano é a extensão de um banco, sicrano comporta-se como um celular, beltrana rebola feito um liquidificador. Assim como a mulher deseja ser um objeto de consumo, como um "avião", uma máquina peituda, bunduda, o homem também quer ser uma metralhadora, uma Ferrari, um torpedo inteligente, e mais que tudo, um grande pênis voador.
A ideia de felicidade é ser desejado. Felicidade é ser consumido, é entrar num circuito comercial de sorrisos e festas e virar um objeto de consumo. Não consigo me enquadrar nos rituais de prazer que vejo nas revistas. Posso ter uma crise de depressão em meio a uma orgia, não tenho o dom da gargalhada infinita, posso broxar no auge de uma bacanal. Fui educado por jesuítas, para quem o sorriso era quase um pecado, a gargalhada um insulto.
Bem - dirão vocês -, resta-nos o amor... Mas, onde anda hoje em dia, esta pulsão chamada "amor"?
O amor não tem mais porto, não tem onde ancorar, não tem mais a família nuclear para se abrigar. O amor ficou pelas ruas, em busca de objeto, esfarrapado, sem rumo. Não temos mais músicas românticas, nem o lento perder-se dentro de "olhos de ressaca", nem o formicida com guaraná. Mas, mesmo assim, continuamos ansiando por uma felicidade impalpável.
Uma das marcas do século 21 é o fim da crença na plenitude, seja no sexo, no amor e na política.
Se isso é um bem ou um mal, não sei. Mas é inevitável. Temos de parar de sofrer romanticamente porque definhou o antigo amor... No entanto, continuamos - amantes ou filósofos - a sonhar como uma volta ao passado que julgávamos que seria harmônico. Temos a nostalgia lírica por alguma coisa que pode voltar atrás. Não volta. Nada volta atrás.
Sem a promessa de eternidade, tudo vira uma aventura. Em vez da felicidade, temos o gozo rápido do sexo ou o longo sofrimento gozoso do amor; só restaram as fortes emoções, a deliciosa dor, as lágrimas, motéis, perdas, retornos, desertos, luzes brilhantes ou mortiças, a chuva, o sol, o nada. O amor hoje é o cultivo da "intensidade" contra a "eternidade". O amor, para ser eterno hoje em dia, paga o preço de ficar irrealizado. A droga não pode parar de fazer efeito e, para isso, a "prise" não pode passar. Aí, a dor vem como prazer, a saudade como excitação, a parte como o todo, o instante como eterno. E, atenção, não falo de "masoquismo"; falo do espírito do tempo.
Há que perder esperanças antigas e talvez celebrar um sonho mais efêmero. É o fim do "happy end", pois na verdade tudo acaba mal na vida. Estamos diante do fim da insuportável felicidade obrigatória. Em tudo.
Não adianta lamentar a impossibilidade do amor. Cada vez mais o parcial, o fortuito é gozoso. Só o parcial nos excita. Temos de parar de sofrer por uma plenitude que nunca alcançamos.
Hoje, há que assumir a incompletude como única possibilidade humana. E achar isso bom. E gozar com isso.
Não há mais "todo"; só partes. O verdadeiro amor total está ficando impossível, como as narrativas romanescas. Não se chega a lugar nenhum porque não há onde chegar. A felicidade não é sair do mundo, como privilegiados seres, como estrelas de cinema, mas é entrar em contato com a trágica substância de tudo, com o não sentido, das galáxias até o orgasmo. Usamos uma máscara sorridente, um disfarce para nos proteger desse abismo. Mas esse abismo é também nossa salvação. A aceitação do incompleto é um chamado à vida.
Temos de ser felizes sem esperança. E este artigo não é pessimista... 


Autor: Arnaldo Jabor

quarta-feira, agosto 18, 2010

Traduzindo pensamentos...

Blusinha que eu mesma tricotei

Título:

ME ENSINA (Teach me)

Seguia sem rumo e sem sentir ( Walking without feeling lost)

quando nossos caminhos se cruzaram (when our paths crossed)

e seus olhos me trouxeram à luz (his eyes and brought me the light)

as cores da primavera (the colors of spring)

o arrepio da brisa que vem do mar (the chill of the breeze coming from the sea)

gosto de ver seu corpo se mover ( I like to see your body moving)

mas tenho medo de errar (But I´m afraid of making mistakes)

ME ENSINA A TE BEIJAR... (TEACH ME TO KISS YOU)

Sentir seus sabores (feel their flavors)

Quero conhecer seu mundo (I know your world)

Quero ir fundo nessa paixão ( I want to go deeper into love)

que já não me deixa respirar (who have not let me breathe)

gosto de ver seu corpo se mover (I like to see your body moving

mas tenho medo de errar (but I´m afraid of making mistakes)

ME ENSINA A TE TOCAR...(TEACH ME TO TOUCH YOU)

Quero sentir sem pudor (I feel no shame)

umedecer contigo (get wet pleasure with you)

te dar prazer (give horny)

extrapolar (exceed the limits)

gosto de ver seu corpo se mover (I like to see your body moving)

mas tenho medo de errar (but I`m afraid of making mistakes)

ME ENSINA A TE AMAR (TEACH ME TO LOVE YOU)

pro mundo fazer sentido (make sens for the world)

pintar tudo colorido (paint it colorful)

sentir prazer em viver (pleasure in living)

Quero despertar e me entregar. (I wake up and surrender)


By Mari
(Juro que não plagiei nenhum autor , nem copiei a letra de nenhuma música. É pura inspiração.)

segunda-feira, agosto 16, 2010

Num domingo frio e com o mar de ressaca... até chuva teve no final da prova

Ponta da Praia - Santos



Ajustando o relógio na largada




Minha amiga maratonista, que me incentiva a correr

Correr é difícil, para quem não gosta de atividades físicas. Acordar de manhã no frio, estabelecer uma rotina de treinos, ter disciplina, sentir dores, etc.

Tudo faz parte da rotina de quem quer melhorar a saúde, emagrecer, aliviar o stress, regularizar a pressão, os hormonios, enfim TEM QUE TER FORÇA DE VONTADE.

No entanto, mesmo numa manhã fria de ventos fortes vindos do mar, vejo alguns idosos com aquele pique invejável e sinto vergonha do meu marasmo. E depois de concluir os 10km vem o conforto, pois a sensação é muito boa. O corpo fica cansado, a mente vazia, você dorme leve...

Na verdade nosso corpo é mesmo uma máquina que vai se habituando, então que sejam bons hábitos.
Vou sentir saudades de correr na orla Santista.

By Mari

quinta-feira, agosto 12, 2010

DEIXANDO SÃO PAULO POR MOTIVOS DE TRABALHO

Vista aérea de Presidente Prudente
Gerente de marketing de shopping, geralmente leva uma vida cigana.

De 2007 a 2009 eu habitava em Campinas, porque fui convidada a trabalhar em Campinas, Indaiatuba e Araraquara. A Rodovia Washington Luiz era minha rota obrigatória, pelo menos uma vez por semana, já que gerenciava 03 shoppings de uma vez.

Voltei a trabalhar em São Paulo e me dei o prazer de voltar a morar em Santos, desde 2009.

Porém, mais uma vez o destino me leva. Agora para Presidente Prudente.

Desta vez, não vai dar mais pra visitar a família e os amigos com a mesma frequencia. Dirigir até Santos vai ser impossível, afinal são mais de 8 horas de estrada. Agora as visitas escassas, só pela "aéroGol".

Mas lá vou eu, para um novo desafio.

Novo tabalho, nova equipe, nova casa, novas áreas pra fazer minhas corridas, uma quadra e novos amigos pra bater uma bolinha ... enfim vou começar do zero.

Nos primeiros meses, como sempre, vou habitar um hotel.

Mas com o tempo, tudo vai se arranjando...


By Mari

segunda-feira, agosto 02, 2010

NOVAS ELEIÇÕES, MAS NÃO MUDA NADA NA POLÍTICA DESTE PAÍS


Novas eleições não significam nada para o Brasil.
A corja de políticos corruptos, está entranhada nos partidos políticos brasileiros.
Não há como ser candidato, sem sujar as mãos e se comprometer até a alma com os partidos cancerosos que perpetuam no Brasil. Todo candidato eleito, vai ter que pagar um preço indigno, para satisfazer os interesses de seu partido. O candidato ideal, não deve ter valores morais, faz qualquer coisa pelo poder e pelo dinheiro fácil.
Os partidos e suas cúpulas fazem as regras, para poderem legislar em causa própria. Não existe compromisso com o eleitor e sim com o partido e seus comparsas.
Na maioria destes partidos, a ordem é:
Conseguir dinheiro (roubar, extrair por meios ilícitos, exigir propinas, etc.),
Obter aliados (vender algum favor, para não ficar sem apoio num flagrante futuro)
Pactuar (para garantir a impunidade, a proteção do partido e o apoio de algum setor da economia)
Fortalecer (barganhar até a Mãe para se manter na MAMATA, ou seja; altos salários, benefícios, moradia, carros com motoristas, seguranças, passagens aéreas, viagens, festas, imunidade parlamentar, emprego para toda a família, enriquecimento rápido, etc.)
Infelizmente é muita mordomia, para atrair pessoas bem intencionadas!!! Mas é tudo que os oportunistas querem: Levar uma vida cheia de glamour e dinheiro, com muito pouco trabalho.
E você? Tem algum candidato para negociar seu voto?
Na minha opinião o VOTO deveria valer muito dinheiro, porque com ele você ajuda alguém, a ganhar na loteria.
Eu continuo votando NULO - há mais de 25 anos.
By Mari